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domingo, 10 de outubro de 2010

TEXTO DO ESPAÇO VIDA E CONSCIÊNCIA


RAIVA - Por Calunga


Toda vez que me aproximo da Terra, de vocês, eu fico a pensar sobre toda a agitação
que existe no mundo.

Tantas aflições, tanta busca, tanta atividade desse povo, tanta procura.

O povo todo está à procura também de uma nova filosofia, de um novo discurso, de um novo modo de pensar. Enfim, de um caminho diferente para viver melhor.
Há muita agitação, questionamento, desejo de desmontar as mentiras muito antigas, que estão aí há séculos. O homem revendo filosofias que já estavam engavetadas.

Muita procura. Boa procura.

Graças a Deus, é hora de despertar para reinterpretar a vida, já que as coisas
não estão muito agradáveis.

Mas seja qual for o caminho que o homem tome, seja qual for a filosofia, o pensamento e o desenvolvimento que as boas cabeças pensantes forem discernindo, há uma coisa que precisa ser compreendida pela humanidade.

É a chaga do orgulho.

O orgulho é a pior chaga do ser humano, que necessita ser banida da cabeça de todos.

Caso contrário, não haverá sossego na alma, não haverá paz.
O orgulho é aquele monte de ilusões que moram na nossa cabeça.

Aquele sentimento que reforça o Eu no mundo, que desvia o Eu para um lugar
impróprio. Eu ilusão.

O Eu ilusão-sofrimento que desilude, ofende, machuca, que cria RAIVA.
Por que Deus colocou esse tipo de energia no ser humano e nos animais também?

E por que é que depois de criada, passado tanto tempo, ainda reside em nós,
se sabemos que a natureza na sua sabedoria vai eliminando da humanidade
tudo aquilo que não serve mais? Que Deus vai cortando fora?

Na evolução das espécies, sabemos que tudo aquilo que ficou inútil para a 
humanidade foi indo embora da natureza. E que a natureza foi se aperfeiçoando,
se atualizando para colocar tudo no melhor.

Mas a Raiva, geradora de tanta violência, continua aí.
E é hora de parar e perguntar o porquê, compreender o porquê desse sentimento
em nós. Desse forte e perigoso impulso.

_ Vamo entendê, então.


A eletricidade é uma energia muito forte, que pode ser perigosa, a ponto de matar
com uma descarga. No entanto, o homem aprendeu a dominar essa força e
fazer bom uso dela, tornando-a imprescindível na sociedade moderna.
Ela move tudo, e sem ela tudo pára, uma cidade, um país, o mundo.

Então a gente tem que compreender que, apesar de ser uma energia muito perigosa,
ela tem funções muito nobres.

A raiva é também uma energia forte e, consequentemente perigosa. É uma das
manifestações do orgulho que, sem controle, mais gera violência.

A gente precisa conversar um pouco sobre isso. Pelo menos começar a mostrar
para vocês que a natureza não erra, que tudo tem função vital.

Como o dinheiro.
Sim, porque o dinheiro pode ser a desgraça do homem. Mas isso depende do homem, não do dinheiro.

Se o homem é inteligente, ele faz do dinheiro uma energia, um motivo de progresso.
Se é um desviado, é capaz de matar.
Mas o dinheiro não tem culpa.

Vocês devem estra ansiosos para eu falar da raiva, mostrar como ela pode ser uma coisa positiva.

Na verdade a raiva é apenas um efeito. Na sua base existe uma energia que se chama domínio.

Autodomínio, manifestado pela coragem, pela força de se manter firme diante de uma situação desafiante, perigosa. Diante da luta pela manutenção dos propósitos da nossa alma, do caminhar da sua vocação.

E a força que sustenta a convicção da alma é a força do domínio.
Essa força está associada ao sistema imunológico, ao sistema de defesa, não só do corpo como da alma e da mente, evitando a entrada de agressões e cargas energéticas negativas.

Quando então o homem é ameaçado, esse sistema reage para combater a ameaça.
Essa força de domínio "sobe" para o combate, para se defender.

É aí que a raiva começa a atuar.

Acontece que pouca gente sabe compreender essa energia e muitos perdem o controle sobre ela.

Uns seguram a energia da raiva no estômago, no peito, na garganta, enfim, em várias partes do corpo, não sabem o que fazer com ela.


Acabam jogando a energia contra eles mesmos, entrando em depressão, se magoando, somatizando doenças.

Outros, mais agressivos, jogam-na para fora de forma brusca, vendo o agressor como um inimigo que precisa ser combatido com violência.

Exercem a força de domínio sobre o agressor, acreditando que, dominando o outro, neutralizam a agressão.

Mas eu quero chamar a atenção para essas duas atitudes.
Nenhum desses caminhos é o certo.

Nem a energia para a violência contra o outro, porque o inimigo não é o outro.
Nem manter no seu corpo, porque o inimigo também não é você.

O inimigo é o seu orgulho, criado na sua cabeça pelas suas ilusões.

O orgulho que faz com que qualquer ameaça tenha repercussão exagerada dentro de você.

O que na verdade ameaça os fracos é a possibilidade de ter o orgulho ferido pelas opiniões contrárias, é valorizar o que vem de fora.

Se você estiver centrado, com o orgulho longe da sua cabeça, não haverá ameaça externa - por mais que você seja provocado pelos outros - que te atinja.

Nestes momentos então, quando a "ameaça" surgir e a raiva se manifestar, seja sábio. Pegue a sua raiva pelo invasor e lance-a sobre o orgulho, destruindo-o.

Converse, dialogue: "Olha aqui, orgulho, não me venha encher a paciência.
Isso é pura ilusão, e não sou homem de me levar por fantasias. Ninguém é importante a ponto de me ameaçar. EU QUE SOU IMPORTANTE. SAI!"

E dialogue com raiva, com bastante raiva. A raiva transformada em energia de domínio.

Liberte-se do orgulho.

A natureza colocou dentro de nós uma força de domínio, mas não para exercer a agressividade. É para nos dominarmos, para tomarmos posse de nós mesmos.

Se vocês finalmente entenderam que essa força veio para isso, se aprenderam a usá-la, a raiva, energia tão execrada, se tornará uma aliada para o seu equilíbrio.


USE A RAIVA SOMENTE PARA DESTRUIR O SEU ORGULHO.

O ser humano tem que aprender a se proteger com os instrumentos que Deus deu.

E se Deus os deu, ele não interfere, fica apenas esperando você usá-los de modo adequado.

Não há nada de errado na natureza.

O erro está no uso inadequado das energias, dos dons.

Faça o seu melhor. Compreenda. Aceite a raiva.

Se sentir raiva, é porque está se sentindo invadido. Mas o invasor nunca é o outro.
O invasor é sempre o seu ponto fraco que reforça o outro.

O invasor é o seu orgulho.

da comunidade Alunos do Gasparetto

Sobre a boa música de Deva Premal




                Cantora alemã Deva Premal interpreta antigos mantras indianos com uma voz suave que foge da linha tradicional dos mantras com rítmos encantadores e surpeendentes. Altamente recomendado para meditação, relaxamento ou pelo puro prazer de escutar uma bela música!