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sexta-feira, 1 de abril de 2011

TEXTO DE ANDRÉ LIMA


A família, expectativas e as marcas da decepção
As crianças fazem tudo para ter atenção e reconhecimento dos pais. Tudo o que uma criança não quer é decepcionar a família. Mesmo quando já somos adultos temos ainda algo infantil que precisa atender as expectativas da família, nos levando a fazer coisas e viver de um modo que vai contra nossa verdadeira vontade interior. Isso fica mais forte quando sentimos que no passado ficamos devendo algo e decepcionamos as expectativas dos nossos pais.
Esse sentimento pode surgir de uma forma muito inconsciente, já na concepção ou no nascimento. Vou explicar como. Não é raro atender pessoas no consultório que guardam sentimentos negativos porque nasceram com um determinado sexo enquanto o pai ou mãe esperavam que fosse outro. As vezes os pais comentam sobre a preferência que foi frustrada, mas outras vezes isso é passado parte a criança em pensamentos, atitudes e palavras indiretas.
A criança então cresce com uma sensação de que precisa fazer algo para compensar, e muitas vezes se torna boazinha demais, faz tudo o que os pais querem, na tentativa de redimir o seu ‘erro’ de ter nascido com o sexo diferente do que foi desejado pelos pais. Esse tipo de comportamento de compensação não é percebido pela criança nem pelos pais. Parece que é apenas o jeito de ser daquela criança, e normalmente ninguém percebe que existe um sentimento de culpa por trás de suas atitudes aparentemente naturais. Geralmente essas coisas só ficam claras através de insights, ou seja, percepções e compreensões que vão surgindo durante o trabalho terapêutico enquanto estamos aplicando EFT no consultório.
Outro sentimento que já vi surgir bastante em consultório é a sensação de que a pessoa nasceu na hora errada. Isso acontece principalmente quando se nasce em uma fase em que a família atravessa um momento financeiro difícil, ou quando se tem muitos irmãos. A criança fica com a sensação de que veio pra causar sofrimento ou de que é um estorvo para os pais. Novamente, nada disso é claro pra criança nem para os pais, é um processo inconsciente. A pessoa age sem ter noção de que está sendo dirigida por uma culpa ou necessidade de compensação. Acaba seguindo caminhos que levam ao sacrifício dos seus desejos reais, na tentativa de agradar aos pais. O resultado é a sua própria infelicidade, que contribui também para a infelicidade da família.
Uma reação oposta que pode ocorrer é a criança se tornar rebelde e agressiva. É a raiva inconsciente que ela sente por achar que não foi bem vinda. É como se ela sentisse que os pais a culpam pela própria infelicidade, pelos momentos difíceis, e isso a deixa revoltada. Inconscientemente é como se ela estivesse dizendo “me amem do jeito que eu sou, não importa o momento em que eu nasci, vocês são meus pais e tem que me amar e cuidar de mim, a responsabilidade é de vocês!”. Por trás dessa revolta certamente há sentimentos de tristeza, rejeição e culpa mascarados.
 Esse jogo de expectativas vai mudando para outras fases da vida: expectativa que o filho seja heterossexual; expectativa que seja um bom aluno; expectativa que siga tal profissão; expectativa que se case, expectativa que aja de forma parecida com os pais; expectativa que tenha filhos; expectativa que faça concurso (e que passe). E quando a pessoa não atende ao esperado pela família, muitos sentimentos surgem: A familia fica decepcionada, sente raiva, rejeita. O filho sente culpa, tenta compensar, se sente rejeitado, e as vezes também fica com raiva e se torna rebelde. Normalmente acontece uma mistura desses sentimentos, que vão se modificando ao longo do tempo, variando também de pessoa pra pessoa. E quando o filho atende as expectativas da família sem que estas sejam suas reais vontades (e muitos fazem isso sem nem saber), acaba entrando em sofrimento: dificuldades no casamento, na vida profissional, dificuldade emocionais, depressão...
Em um curso de EFT e prosperidade, atendi uma aluna (faço sessões de EFT nos cursos, na frente de toda turma, com alunos que queiram ser voluntários) que relatou ter uma facilidade enorme pra chorar. Chorava por tudo que acontecia de bom ou ruim. Ao começar o atendimento, ela relatou que seu pai esperava que ela fosse um menino para que pudesse ajudá-lo quando crescesse. Relatou também que tinha muitos irmãos e a família passava muito aperto. O sentimento que ela carregava até hoje (com mais de 60 anos de idade), era o de se sentir rejeitada e culpada exatamente por ter frustrado as expectativas da família e se sentir causadora do sofrimento.
Tornou-se então “a boazinha” para agradar os pais e se redimir do sofrimento que achava que lhes tinha causado. Uma das coisas que fez para agradar aos pais, foi ir para um convento e fazer os votos de pobreza, castidade e obediência. Isso trazia dois benefícios: fugia da situação material difícil de casa, e agradava aos pais que adoravam a idéia de ter uma “santa” na família. Em um determinado momento, ela viu que estava muito infeliz com a escolha que fez e decidiu voltar pra casa. O resultado: mais uma decepção pra família... A mãe adoeceu de tanta decepção.
Depois casou-se, mais para sair de casa (por causa das dificuldades) do que por vontade, e também pra não ficar “solteirona”. Depois de alguns anos não se sentia bem com casamento, tinha vontade de separar, mas nunca se permitiu tomar essa decisão, pois seria também mais uma grande decepção para a família. Até então ela colecionava várias decepções: ter nascido mulher, ter nascido numa época difícil e ter abandonado o convento. Se separar seria demais. E assim viveu casada, infeliz, até ficar viúva.
Todos esses sentimentos se acumularam deixando marcas profundas na autoestima, provocando também uma facilidade em chorar fora do comum. Ninguem é “chorão” a toa. Tem sempre algo guardado para justificar tudo isso.
A boa noticia é que tudo tem cura. O devemos fazer então? Quando aplicamos a EFT, devemos trazer a tona todas essas lembranças. Elas vêm com uma carga emocional dolorosa. Utilizamos a técnica para limpar profundamente cada aspecto que surge. A medida que vamos limpando as sensações que brotam, o sentimento de culpa vai dissolvendo, a sensação de rejeição perde a força... Fizemos um trabalho de mais de uma hora durante o curso. Foi bem emocionante para todos verem os sentimentos se dissolverem, e a aluna ganhando cada vez mais paz interior. O semblante vai mudando, a respiração vai ficando mais leve, o choro vai acabando. A fala também muda, a pessoa vai olhando pra tudo aquilo com uma sensação de distancia. Algumas coisas que antes pareciam terríveis começam até a ficar engraçadas.
A propósito, essa sessão foi feita em curso de EFT e prosperidade financeira. E o que tem a ver o quanto a pessoa ganha ou deixa de ganhar com essas coisas? Simplesmente tudo a ver. Dificuldades ou falta de crescimento financeiro está sempre ligado a questões de autoestima, sentimentos de não merecimento, entre outras coisas. Limpando tudo isso a autoestima se eleva, e a vida floresce em todas as áreas, inclusive na financeira.


MINI OFICINA DE PROSPERIDADE FINANCEIRA EM PELOTAS COM EFT DIA 15/4 19:30 AS 21:30 INSCRIÇOES ATÉ DIA 12/4 40,00 REAIS. INSCRIÇOES NA HORA 60,00 REAIS. MAIS INFORMAÇOES COMIGO pelo fone 91051449 ou naraqui@gmail.com