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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Mais um comentário sobre minha visita a Índia

           Quando estive na Índia há alguns meses, tive a oportunidade de visitar muitos templos e foi muito interessante ver todos aqueles locais com suas próprias vibrações, que mudavam de templo para templo, indicando foco diferente em cada um.
              Uma coisa era certa, se o local era considerado solo sagrado não se podia usar calçados ou levar máquinas fotográficas e celulares e se passava por detectores de metais para evitar qualquer pretenso “desavisado” sobre tais regras. Então muito do que vi encontra-se somente na minha mente como recordação muito apreciada e reflexiva.
       Minha mais grata surpresa foi poder perceber nitidamente as diferenças de objetivos em cada templo, onde pude entender, assim como no Brasil, que a diversidade religiosa é muito grande e abundante também.
        Com as reflexões é que entendi um pouco da diversidade de deuses que o povo indiano tem.
     Em alguns lugares pude perceber as pessoas pedindo ajuda para algum Deus que não habita dentro delas, como se algo exterior tivesse o poder de salvá-las.
       Em outros lugares pude perceber a contemplação em gratidão por graças recebidas da vida, através da badalada de sinos, hábito muito comum em tal país. Em alguns templos pude ver já na entrada alguns sinos de diversos tamanhos a disposição para a celebração das bem aventuranças de cada um que chegava.
   Alguns templos foram construídos somente para comemorar o bem que alguns fizeram a outros. A riqueza de detalhes na arquitetura mostrando a devoção através das obras de arte, algumas em argila, outras em mármore e em ouro, mostrando por toda a parte que a perfeição é algo que já existe em cada um, por isso que quando se aprecia o belo, sente-se muito bem e em estado de graça. Somente o belo reconhece o belo e essa é a natureza humana.
   O politeísmo é algo normal e natural no país indiano. Lá foi a primeira vez que pude entender o que significa da multiplicidade de Deuses, que também está presente na cultura egípcia e em muitas outras que não tenho conhecimento. E eu sempre me perguntava o porquê de alguns povos serem politeístas ainda, apesar do passar do tempo. Claro minha visão anterior a essa visita a um país com cultura totalmente diferente da brasileira, era a transmitida pela sociedade vigente em minha terra natal.
  O politeísmo na sua essência não tem nenhuma relação com vários deuses fora, embora muitos templos indianos preguem isso, pois muitos ao redor do mundo ainda acreditam que a ajuda só pode vir de fora.
   A multiplicidade real de deuses é uma manifestação de nossos múltiplos aspectos divinos que podem ser acessados a qualquer momento, como uma caixa de ferramentas que sempre está a disposição de seu usuário, dependendo da necessidade de cada momento. Quando os indianos contemplam certa divindade, é somente para relembrar que a possuem e que por isso podem acessar a qualquer momento de suas vidas, saindo assim da ilusão que são seres individuais e desconectados do supremo. Através de sua adoração relembram-se de sua própria deidade, pois todos na essência são pedaços de Deus e por isso também são deuses, podem criar e recriar seus destinos, retomando seu poder de escolha consciente.
   Os livros que tenho lido sobre o efeito sombra falam muito sobre aceitarmos todas as nossas partes, inclusive nossa divindade, nosso lado luz, pura fonte de fluxo supremo abundante.
   Como disse Marianne Williamson no livro efeito sombra, é muito importante lembrar que quando sufocamos nosso lado sombra, as características que não gostamos que possuímos, também estamos impedindo nosso fluxo natural e iluminado de nossa sabedoria até então desenvolvida com o passar do tempo. Essa energia que retém escondidas as características as quais denominamos defeitos, age como um laço muito apertado, impedindo qualquer outro fluxo natural divino em nós.
   Mas o bom de tudo isso é, depois de se dar conta que está agindo contra o fluxo natural de vida em nós para o momento, é simplesmente optar por outros resultados, não como um sacrifício e sim como algo agradável de perceber e viver como opção de comemoração pela divindade que somos com sua infinita gama de diversidade e potencialidade.
   Muitas pessoas quando estão em apuros, se perguntam o que fariam se fossem tal pessoa que admiram, e hoje eu entendo como uma maneira de focar no seu lado sábio com tal característica potencial para encontrar uma saída melhor aproveitável para si. Essa é uma boa dica para viver melhor, mas sempre tendo em mente que se outros conseguiram superar tais situações na vida, é por isso que também temos todo o potencial para desenvolver nossa própria sabedoria com os desafios cotidianos.
   Convido você a ser devoto de si mesmo, acreditando mais na divindade que você é, na sua capacidade de desembrulhar os desafios da vida, se permitindo a cada dia liberar seu potencial de sabedoria e auto-realização natos!  Tenha certeza que sua paz interior vai se ampliar muito com isso, basta se permitir a cada dia mais ver as dificuldades como oportunidades de revelar seu potencial infinito divino.
   Como diz Cristina Cairo: ...e fique na paz profunda!