Por
incrível que parece existe um filme com esse título, onde o casal estava indo
muito bem até que se casaram e o viveram felizes para sempre foi por água
abaixo, pois cada um foi para dentro de casa levando seus modelos de casamento
perfeito, onde cada um queria que o outro entendesse o que o parceiro precisava
para ser feliz no casamento sem diálogo, somente pela imposição do que cada um
achava adequado.
Uma
das grandes ilusões das pessoas nos relacionamentos íntimos é que as pessoas
acreditam que vão casar e a partir disso vão conseguir mudar as pessoas,
colocando-as dentro dos modelos criados em suas mentes de parceiro ou parceira
ideais.
E
a partir desse ponto de crença, começam as brigas entre os egos, tentando
moldar o outro e se o mesmo não entrar nos modelos pré-determinados, as brigas
(ou jogos neuróticos a dois, como fala a respeito o metafísico paulista Luiz
Gasparetto) começam para tentar obrigar o outro a entrar no modelo estipulado
mentalmente.
O
que sinto a respeito de relacionamentos de qualquer tipo é que as pessoas fazem as coisas
conforme a vibração do outro, mas existe muita interferência vinda das crenças
sobre como é um parceiro adequado e isso não existe, só a realidade, a atitude necessária
nessa hora é a do diálogo com tranquilidade.
Se
o diálogo não for tranquilo, houver irritação e desconforto de alguma natureza
com relação a atitude do outro, é interessante ver o que cada um rejeita em si
mesmo do mesmo aspecto.
Se
achar que o outro não está dando a atenção que achamos que merecemos, com
certeza não estamos nos dando a devida atenção, mas isso é muito vago para se
chegar a um resultado específico para nos dar paz. É importante ir mais fundo
nas perguntas durantes rodadas de EFT peguntando como se dar atenção, como
poderia se apreciar mais.
Uma
dica é se perguntar se está fazendo o que faz por seu parceiro é para ter sua
atenção, ou pelo ato de fazer, pelo contentamento que fazer lhe traz.
Outro
dia estava atendendo uma cliente e ela no final do atendimento com EFT me
perguntou se pedia desculpas por ter agido de uma maneira que se arrependia e
retribui a pergunta se ela iria pedir desculpas para ficar em paz consigo ou
para exigir indiretamente que o outro também se arrependesse e pedisse
desculpas e ainda salientei que se ela estava tentando encaixar o marido nos
modelos dela considerados corretos, isso não ajudaria em nada na relação, fazer
algo é como dar um presente, nunca se fica perguntando o que o outro fez com o
mesmo pois o ato de dar o presente já nos gera o bem estar quando está
descomprometido do reconhecimento de quem recebe.
No
mais, recomendo para os que ainda não viram esse filme para aproveitarem e
tirarem suas próprias conclusões. Abraços de luz a todos e bom filme!