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segunda-feira, 6 de maio de 2013

SOBRE O FILME HOMEM DE FERRO III



Eu fui hoje ver o homem de ferro 3 e para mim ficou clara uma das mensagens : que desde o primeiro filme ele quando se deu conta que vendia armamento para o lado adversário e se envergonhou do que fazia e desistiu de alimentar a engrenagem armamentista, um sentimento que nunca se separou dele foi a questão da culpa que sentia por contribuir inconscientemente com a guerra ao redor do mundo. E isso era bem claro em seus pesadelos e ataques de ansiedade durante todo o filme.

Sua culpa culminou em uma criação de um inimigo quase indestrutível . Claro que cada um se transforma no que quer, tudo por escolha com consciência ou de forma inconsciente, mas o fato é todas as suas preocupações e culpas de alguma maneira fizeram contribuíram com o aparecimento desse vilão que se considerava rejeitado pelo homem de ferro há quase 14 anos antes de tudo o que aconteceu no filme como tempo atual.

A culpa realmente é um agente estagnador e condenador das pessoas. Quando vibramos na culpa e no medo que algo saia do controle no futuro, que era o que acontecia com  Tony Stark, não só deixa a pessoa parada, como pode promover oportunidades de autopunição por tal culpa.

A falta do controle sobre o futuro de sua amada fazia com que o protagonista tivesse ataques de ansiedade cada vez mais frequentes e, o mais interessante, que sempre aparece alguma forma de criança, simbolizando a criança interior, que acaba dando ideias  de como resolver como se sentia.

Ele somente se rendeu a ajuda da criança, pois se encontrava no meio da crise de ansiedade, demostrando que a fragilidade nos coloca em contato com nosso maior potencial,  e isso é uma graça e não uma maldição estar vulnerável. Foi também quando o ego do homem de ferro cedeu à criança interior, a criança dourada, a parte criativa que cada um tem e a ouviu e chegou a um resultado que mudou todo o rumo da história. A criança dourada é ingênua no sentido de não acreditar em como o mundo se mostra limitado, mas sim ingênua suficiente para se permitir tentar algo novo, não programado, ou inesperado.

A sugestão da criança, que ele encontrou em uma cidade onde o esqueleto de ferro parou por falta de energia, foi que se ele era uma pessoa que criava coisas como um mecânico, então que criasse algo. Interessante foi ver seu ataque de ansiedade parar completamente quando partiu para a ação de desenvolver um plano de ação com foco e objetivo para resgatar sua amada das mãos do vilão do filme.

Toda essa ação o levou para outro nível de compreensão de si mesmo e da vida, e se sentiu pronto para deixar de ser conduzido por um sistema externo de sobrevivência, para ser ele mesmo se submetendo a cirurgia para retirada dos estilhaços  que estavam próximo ao coração. A coragem de aceitar sua vulnerabilidade e partir para a ação lhe liberou um poder sobre sua própria vida que permitiu se emancipar da bengala eletrorepulsora de seu tórax, para ter uma vida sem barreiras ou carapaças.

Muito interessante o filme ! Recomendo! Rica semana para todos e nessa terça tem meu primeiro programa na rádio UNIDARMA 20:30 horário de Brasília e grata desde já pela divulgação e audição do mesmo!