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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A criança interior e as finanças



Hoje como chove suavemente, mas de forma insistente aqui no sul, me permiti relembrar alguns comentários realizados durante atendimentos de EFT, onde surgiram algumas perguntas muito interessantes sobre o passado infantil e como ele está registrado até hoje na memória do adulto que a pessoa se tornou.
Uma das perguntas que me fizeram foi sobre como uma criança iria pensar sobre dinheiro se não precisa dele para viver na infância, pois é sustentada de todas as formas pelos seus pais e como isso poderia interferir na prosperidade de um adulto?
Uma excelente pergunta, pois por esse caminho que conseguimos analisar melhor os votos de lealdade a tribo, tão comuns, mantidos em algum grau por todos nós.
O sofrimento traz diferentes tipos de reações e gera, por esse motivo, diversas formas de registros sobre o que é vivido e tudo fica armazenado na bagagem vibracional de cada um como sento fatos irrefutáveis. E pelas pessoas querem ou fugir ou lutar para proteger seus guardadores, acabam até se impedindo de soltarem essas crenças limitantes como forma de manifestação desse voto negativo.
Como forma de serem solidários e fazerem algo para ajudar, as crianças importam as maiorias das crenças dos pais na idade infantil entre 3 e 9 anos de idade.
Nessa faixa etária é bem comum que os pais falem sobre seus desafios e todo o sofrimento gerado por eles, compartilhando as informações e seus filhos absorvem as informações socializadas como esponjas e mantêm essas informações como sendo verdadeiras ou para se sentirem fazendo parte do grupo, ou como forma de gratidão, ou porque querem fugir desse processo desconfortável em suas vidas.
O fato dos pais não terem dinheiro, não é a questão aqui e sim como as emoções estavam relacionadas com essa falta e como isso era percebido pelo menor impossibilitado de poder ajudar de outra forma a não ser se solidarizando ou fugindo desesperadamente de ter esses eventos repetidos em sua vida.
Pais ou cuidadores, por não terem recebido instrução de como lidar com o dinheiro e a diversidade de pessoas no mundo, acabavam supondo que suas atitudes também seriam as de outros, pois tinham também suas crenças limitantes e acabam vivendo com o dinheiro quase que replicando as atitudes paternas e principalmente as conflitantes com as finanças.
O fato da criança se sentir impotente em ajudar seus pais a resolverem problemas envolvendo dinheiro, fazem com que a mesma fique presa a tal conjunto de situações, gerando a crença que a solidariedade ou a fuga são as únicas duas possibilidades de tentarem ajudar na hora do sufoco financeiro, seja ele de qual ordem for.
Um dos meus clientes teve uma infância que além de pobre, precisa buscar o leite diário muito longe, com sol ou com chuva.  No retorno para casa, nos dias chuvosos, sempre ouvia comentários de usa mãe que sentia pena da situação de seu filho que voltava todo embarrado e molhado, depois da busca diária do leite em dias de tempestade.
O meu cliente com suas memórias, não conseguia lembrar-se do seu sofrimento por fazer essa busca diária, em qualquer estação e condição climática, mas tinha ainda registrado na memória que sua infância tinha sido de escassez para todos pelos comentários sofridos de sua mãe sobre sua condição considerada por ela um sofrimento para seu filho mesmo em tenra idade ,no retorno da compra do leite.
E ficou o registro solidarizado com sua mãe que a vida realmente era difícil, que tudo tinha que ser um sacrifício, e que ele era pequeno para suportar tantas faltas e carências e o principal delas  era que ele não podia fazer nada para mudar tal fato, somente se solidarizar com a dor que a mãe sentia por toda essa vivência considerada por ela muito triste.
Então os pontos principais dessa informação sobre meu cliente e sua pergunta ficam assim resumidos: fica-se com velhas crenças, crenças desnecessárias a nossa etapa de vida, para sermos leais aos nossos guardadores ou por fugirmos que fatos desagradáveis que aconteceram com eles se repitam em nossas vidas, então mantemos nossa energia de proteção, criação e realização direcionada para manter esses eventos desconfortáveis bem distantes de si.
Em qualquer das duas formas, não é a criança que se ressente em não ter dinheiro, mas fica desconfortável, na forma de tristeza, insegurança, raiva, por sua impotência com o sofrimento dos pais ou guardadores, mantendo fixadas as crenças limitantes como forma de proteção para evitar maiores sofrimentos envolvendo tais assuntos, e, muitas vezes, se pegam pensando que dinheiro é difícil, que não nasce em árvores, que pessoas gostam de fazer outros de bobos nas finanças e assim por diante. Nesse momento, a criança registra como sendo motivos para se manterem tais crenças vendo que seus pais sofreram tanto e não puderam fazer nada para mudarem ou mesmo aliviarem os sofrimentos paternos.
Então aqui não estamos tratando somente de crenças limitantes, mas também processos que impedem que essas sejam percebidas e eliminadas de suas vidas como forma de manutenção de votos de lealdade a tribo de origem.
Esses sofrimentos criam votos tais como: se é para sofrer assim eu prefiro ficar longe do dinheiro, como posso seguir a diante se meus pais se sacrificaram tanto por mim, se é para ter dinheiro e ficar como aquele da minha família, prefiro ficar pobre, mas ser honesto, vou mostrar que as finanças são difíceis para confirmar as crenças de quem eu não pude ajudar na minha infância , ou ainda, ficar perto do dinheiro é sinônimo de dor.
Claro que não vamos sair sendo completamente ingênuos em acreditar que todas as crenças que absorvemos na infância sobre o dinheiro estavam totalmente inadequadas, pois a intenção aqui não é radicalizar, mas que tenhamos certeza que tudo começa pela sensação de solidez que presenciamos de nossos guardadores e seus sentimentos com relação ao que lhes acontecia.
Rico dia para você e se quiser ter uma experiência mais profunda sobre votos de lealdade a tribo e o impacto na sua vida financeira clica aqui.