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segunda-feira, 18 de maio de 2015

A técnica do palquinho


Estou, há algum tempo, querendo fazer a explicação da técnica do palquinho, uma das tantas que uso nos atendimentos de EFT para trabalhar conflitos, tanto com pessoas vivas como não.

Para essa técnica eu dei esse nome,  pois faço uma visualização com as pessoas que ainda tenho algum nível de desconforto com alguma atitude tomada por elas, que pode ser de traição, desrespeito, palavras maldosas, descaso ou algum nível de grosseria vinda da parte dessa(s) pessoa(s).
Depois que as coloco no palco imaginário, afirmo para elas: vocês tiveram uma atitude repugnante como pessoas.

Observo a reação delas e as minhas emoções com relação as suas reações.

E uso isso para a primeira sequência de EFT.

No final da sequência observo suas reações com a afirmação do início da visualização e revejo quais suas reações e as minhas.

E continuo fazendo EFT até perceber suas faces calmas ou aceitando que erraram e que se redimem pelo erro.

Os conflitos são os mais difíceis de cederem emocional e vibracionalmente, pois é fato que aquelas pessoas erraram e por isso mantemos a atitude conflitiva mental por muitos motivos, entre eles o medo de sermos atingidos novamente pelos mesmos ou outros com as mesmas atitudes, ou pela pessoa nunca ter se redimido, ou pelo outro nunca ter visto que errou, ou ainda esse terceiro acreditar que acertou com o outro com a atitude inapropriada, ou para ser o lembrete de que o outro é uma pessoa perigosa e por isso nos mantemos sem muitos resultados e muitas vezes completamente quebrados.

Nesse caso persistir na técnica do palquinho até as coisas se acalmarem é uma etapa muito importante que pode ser seguida de sequências com as razões porque não queremos deixar esse evento conflituoso ir tão facilmente de nossa mente e do campo vibracional.

Tem o caso de uma ex-cliente minha que foi traída pelo marido, mas nunca quis curar completamente o que aconteceu.

Depois da traição do cônjuge, mais de 30 anos depois, começou a ser drenada tanto pela filha como pelo filho financeiramente, até que depois de alguns atendimentos de EFT, aceitou deixar a filha aprender a se virar, mas quando foi a situação com o filho e nora que lhe traíram financeiramente, seus olhos continuam acreditando que tudo isso que lhe aconteceu financeiramente foi só ironia do destino.

Como se não houvesse nada para ser revisto com seu passado de traição conjugal e como ela mesma também se traiu não se libertando de velhas emoções, não suprindo suas necessidades de deixar o passado realmente para trás e seguir em frente sem a necessidade de viver se sentindo mal de saúde e isolada de relacionamentos.

Essa ex-cliente vive na ilusão que as coisas vão melhorar, pois ela já se reergueu muitas vezes emocional e financeiramente, mas a pergunta que ela nunca vai ter resposta é: será que tudo teria sido mais fácil se estivesse comprometida em limpar seu passado conflituoso tanto com marido, depois com filhos e nora?

E mais: será que teria tido todos esses conflitos emocionais, relacionais e financeiros posteriores se tivesse passado a limpo suas emoções com o ex-marido quando teve a oportunidade de persistir em si?

Acredito que qualquer momento é tempo de recomeçar, rever seus conceitos, mas também para que ficar sendo mártir só para mostra que o outro errou?

Imagina o que seria capaz de realizar se pegasse a energia para tal estandarte da quebradeira emocional e no lugar disso, usasse sua energia para prosperar e assim poder ajudar mais a si e a sociedade, já que ela tem negócio próprio?

Toda energia gasta em conflito é energia que não é usada em outra área e quando decidimos fazer um decreto para ficarmos quebrados, essa energia de desconforto é um energia que além de nos amarrar em algum nível de desconforto, nos mantém em um nível inferior ao nosso direito divino natural de livre acesso ao nosso propósito de vida.

Rica semana para você e dá-lhe EFT com a técnica do palquinho!