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domingo, 16 de julho de 2017

Será que existe o momento ideal ou é a gente que faz o momento?


Olá como vai nessa nova semana que começa?
Como normalmente idealizamos as coisas, pessoas e circunstâncias... 
Idealizar é mais um jogo da mente, que disfarça sua capacidade de focar em seu desejo por um futuro incerto fantasioso, no lugar de construir passo a passo, com planejamento e determinação diária, atitude que pode ser promovida pelas escolhas conscientes do indivíduo, nunca pela máquina cerebral.
Poderia contar muitas histórias sobres idealizações e como nos deixamos conduzir por elas.  
Muitas vezes acreditamos que só poderemos fazer algo com o momento e circunstâncias ideais.
Gosto muito do filme que conta a história de Charles Darwin e seu momento de criação do livro sobre a teoria de evolução das espécies.
Ele tinha problemas familiares por perda de uma filha muito amada, que desde então nunca mais foi o mesmo, levando seu relacionamento com sua esposa quase a falência e a criação de uma doença muito semelhante que levou sua filha ao óbito e mesmo assim escreveu essa obra memorável, contrariando inclusive as relações clericais da época.
Tem também a história de Edward Bach, que mesmo tendo descoberto um câncer terminal, decide se dedicar a estudar as flores e aplicar em si mesmo e assim cria os florais de Bach.
Outro dia tive a felicidade de acessar o livro A guerra da arte, do mesmo autor de Lendas da Vida, Steven Pressfield.
Esse autor trata os modelos mentais por resistência e seu principal foco é lembrar que elas sempre estarão lá, todos os dias, mesmo que você as tenha vencido no dia anterior.
Essas resistências só servem para mostrar que você vai precisar fazer algum esforço para ir cumprir seu dia e que sintonizar com o melhor, ser sistemático, persistente e profissional fazem parte dos atributos para superar as resistências diárias com facilidade.
Fala também que cada um tem um propósito, mas que é necessário exercitar-se na dedicação e comprometimento para receber inspiração para sua etapa de vida.
O primeiro ponto é perceber que o ideal não existe nem nunca vai ser atingido, pois é um subterfúgio da mente em manter seus padrões conhecidos ativos e operantes.
Em segundo lugar, é ilusão acreditar ter resultados diferentes sem fazer algo fora da sua rotina de forma sistemática. Milagres somente acontecem para que está sintonizado com eles e essa sintonia depende do comprometimento individual em se preparar e manter atitudes distintas, indiferente do que lhe rodeia.
Em terceiro lugar, nada vai cair nas suas mãos que você não tenha criado, conscientemente ou não, tudo é construção, apreciação e ajuste.
Então quando vi esse filme da história de Darwin e li o livro com a vida do Dr. Bach, percebi que quando deixamos para depois até que se faça o momento ideal, estamos desperdiçando nosso potencial de realização, pois a adversidade nunca vai parar de existir e o que podemos fazer é conviver com ela e acima de tudo estarmos comprometidos com nossos ideais.
Um ideal não precisa ser uma missão grandiosa como a de Darwin ou do criador dos florais, mas sim o primeiro objetivo é a convivência melhor com nossas potencialidades e poder de realização que cada um tem.
Ser comprometido é uma escolha, comprometer-se com seus objetivos é um exercício diário e acreditar que as coisas no futuro serão mais leves, menos tumultuadas para somente assim fazermos algo por nós ou para deixar nosso dons aflorarem é só uma atitude que alimenta nossos padrões mentais que já não nos servem mais.
Eu recomendo que vejam o filme Criation, que conta a saga de Darwin até que publique o livro, todos os fantasmas que teve que encarar e como reencontrou seu centro, quando fez o que era necessário para publicar seu livro.